sexta-feira, 23 de abril de 2010

ironias

acho engraçado a forma como algumas pessoas se sentem tão donas de seus sentimentos, dos seu pensamentos. tendo respostas práticas para tudo, como se tudo fosse equação amtemárica, o x sempre será x que vai cruzar no eixo y.
existe regra para os sentimentos? existem fórmulas?
por favor me ensinem!!
prefiro sentir apenas, me deixar envolver e flutuar.
controle é bom quando estou no trabalho, guardando meus documentos, arrumando as apostilas da faculdade.
prefiro ser livre e madura o suficiente para apenas sentir essa vida.
jogo a roupa em cima da cama, quero me ver livre dela.
acendo um cigarro e ligo meu computador, quero escrever algo, ainda não sei sobre o que ou quem.
espero vir uma inspiração, o cigarro queima no cinzeiro, resolvo dar uma olhada nos emails, orkut...
nada me inspira...
então vem uma sensação boa, uma lembrança gostosa da adolescência.
lembro de algumas de tantas bagunças feitas, compartilhadas com amigos que não vejo a muito tempo.
como aprendemos e dividimos momentos tão especiais.
como foram doces aqueles momentos, e forma amargos também. as broncas das mães enfurecidas pq só queriamos fazer tudo aquilo que elas não permitiam.
lembro do primeiro porre de cada um da turma, do primeiro amor, da correria que era pra chegar em casa a tempo de ver o seriado preferido da galera.
a viagem que fizemos para a praia foi inesquecível. ficamos uns 2 dias sem os pais e fizemos muuuuita bagunça. ríamos de tudo, a gente deixava a comida queimar e tinhamos que depois comer pão com alguma coisa que tinha sobrado. iamos todos os dias, o dia todo na praia, e não tinhamos sequer protetor solar.
lembro do dia que fomos na pizzaria na maior turma, fazendo a maior algazarra. a pizza veio crua, reclamamos muito e acabamos comendo pão...
bons tempos, pessoas queridas e que foram tão importantes. ainda o são.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

me surpreendendo

você apareceu do nada, veio e se instalou aqui. Sem pedir licença, sem perguntar se eu queria te receber. Veio devagar e se alojou aqui. Olha pra mim com os olhos de quem parece já me conhecer, sorri esse sorriso branco e encantador, pergunta se pode encostar sua vida na minha e já a encosta. Apesar do meu medo, receios de quem tem medo de se apaixonar, digo que sim.
Parece que as borboletas que tinha fugido do meu estômago, resolveram voltar.
Digo sim, venha me surpreender e me fazer ultrapassar esses meus receios, faça-os virar desvaneios, borboletas que se fazem ficar em mim.

sábado, 10 de abril de 2010

quando

quando te pedir um beijo, dê o beijo mais longo e doce que tenha guardado em ti
quando te pedir uma abraço, dê o abraço mais acalentador e sedutor que tiver pra dar
quando te pedir fogo, traga o ardor da pele quente
quando te pedir uma palavra, traga sua respiração entrecortada
quando te pedir delírio, traga suas fantasias mais loucas
quando te pedir paixão, traga seu desejo pra mais perto
quando te pedir silêncio, traga a ternura depois do amor